quarta-feira, 7 de maio de 2008

... and the dream of horses


Escolhendo alguns vídeos de música pra por aqui ,
percebi minhas reais ocultas intenções intra sensoriais...
Começo a perceber que tenhos algumas certezas agora...
sobre indiferença e a outra metade da origem do que derrama nós mesmos sobre qualquer superfície de poetas.
mas tenho certa visão palpitante e esse prelúdio do porvir...
não ser tão demasiadamente humana como se é possível...
então tento projetar essa solidão interna, agora muito, muito distante do que aquela que a adolescencia anuncia, para algumas paginas, fotos, escritos, sindromes...
Pan !
dei-me tudo que eu não poderia ter permitido vazar..
cada gotícula do que é volátil sim!
mas que poderia eu ter contido, nem que em poucos versos...
nem que em muitos gritos...
nem que por somente degustar das inceretezas e amargamente postas sobre a mesa essas sensações de que tudo ainda vive...
é...a metafísica como sensação de estar mal disposto...
tão que não se pode mais desatar do marasmo do previsto...
sufocando a tão imensa obstrução do acaso...
por um passo remontado de um gesto mal calado
e um torpor muito ensaiado...
a vida.
essa que permite o caminho , puto caminho já especulado.
ou não !



terça-feira, 6 de maio de 2008

Signo da Ausência


Eu não queria ter de mentir
agora e mais uma vez,
a saber que tudo que se fez
fixa-se no infinito.
Acordar com um corte, vento da janela,
perdi a vida lentamente.
O tempo apaga tudo.
Ele pegava alguns cigarros e descartava a existência.
Ele sempre virá naquelas noites de verão.
Ele não procurará em lugares...
Eu não queria ter de dormir,
agora e sempre.
Dançar e alcançar, vento da janela.
Fixar-se no infinito.
afastar a vida lentamente
Entropia acaba o tudo
afetar a vida lentamente.

Ele flutuava grãos de areia na infância
e tudo que precisava ser escondido,
Delírium deleita.


*Os deuses nos chamam...sim, nos chamam, pra perto deles...
e o Infinito também roga por companhia constante, objeto que nunca obteve.