terça-feira, 30 de dezembro de 2008
quarta-feira, 7 de maio de 2008
... and the dream of horses

Escolhendo alguns vídeos de música pra por aqui ,
percebi minhas reais ocultas intenções intra sensoriais...
Começo a perceber que tenhos algumas certezas agora...
sobre indiferença e a outra metade da origem do que derrama nós mesmos sobre qualquer superfície de poetas.
mas tenho certa visão palpitante e esse prelúdio do porvir...
não ser tão demasiadamente humana como se é possível...
então tento projetar essa solidão interna, agora muito, muito distante do que aquela que a adolescencia anuncia, para algumas paginas, fotos, escritos, sindromes...
Pan !
dei-me tudo que eu não poderia ter permitido vazar..
cada gotícula do que é volátil sim!
mas que poderia eu ter contido, nem que em poucos versos...
nem que em muitos gritos...
nem que por somente degustar das inceretezas e amargamente postas sobre a mesa essas sensações de que tudo ainda vive...
é...a metafísica como sensação de estar mal disposto...
tão que não se pode mais desatar do marasmo do previsto...
sufocando a tão imensa obstrução do acaso...
por um passo remontado de um gesto mal calado
e um torpor muito ensaiado...
a vida.
essa que permite o caminho , puto caminho já especulado.
ou não !
terça-feira, 6 de maio de 2008
Signo da Ausência

Eu não queria ter de mentir
agora e mais uma vez,
a saber que tudo que se fez
fixa-se no infinito.
Acordar com um corte, vento da janela,
perdi a vida lentamente.
O tempo apaga tudo.
Ele pegava alguns cigarros e descartava a existência.
Ele sempre virá naquelas noites de verão.
Ele não procurará em lugares...
Eu não queria ter de dormir,
agora e sempre.
Dançar e alcançar, vento da janela.
Fixar-se no infinito.
afastar a vida lentamente
Entropia acaba o tudo
afetar a vida lentamente.
Ele flutuava grãos de areia na infância
e tudo que precisava ser escondido,
Delírium deleita.
*Os deuses nos chamam...sim, nos chamam, pra perto deles...
e o Infinito também roga por companhia constante, objeto que nunca obteve.
quinta-feira, 3 de abril de 2008
Sollar

Um salão...Alvo, sereno,
Cortinas de renda branca.
Raios do entardecer reatando seu ofuscado Destino.
O som deste interminável agora repolsando esta expressão de crença, infância e... Solidão.
A repetição deste acalanto,
Inúmeras manifestações da Nostalgia em alguns acordes.
Sem culpa, sem adornos, sem alcance.
Então, esse arrebatamento quase sem Dor (A.A),
Porque esta insiste em vir só, e com entusiasmo vigor.
Ah...Este sim...Ele pulsa, ele desespera em um ato falho de Ardor e...
(...)Cativando a Pureza que se encontra em pouco mais de 9 vidas ...de 12 meses...
A sua partitura de vida estilhaçada na minha...
Ela sabia.
(...) Mas eu te guardava de longe, com a porta entreaberta,
E uma agonia nos olhos por causa dos raios que persistiam por me boicotar...
Ainda sim, só e calada, te olhava.
E você esta só.
E seus olhos eram como um universo em sua versão caótica enigmatizada pelo vácuo, que esconde um todo de Rigor, Amor, Misericórdia, de infância e paternidade.
Então...
Eu poderia, por assim dizer, horas permanecer ali... naquele chão gélido... que se instalava sob minhas coxas...
Anestesiada então...olhando..olhando...
Eu poderia.
E creio que nunca anoiteceria.
E quando as primeiras lágrimas refrescassem sua face rígida,
Eu não sei se poderia fazer algo...
Apenas baixar a minha...
E ouvir o som de suas Asas.
22/10/07 18:00h
domingo, 24 de fevereiro de 2008
Revés diagonal

20 de fevereiro de 2008
Quase 18:00 h, mas ainda é dia. Tô aprendendo a fazer HTML... e o mais interessante: tô aprendendo tudo.
Sentada... em frente a entrada diagonal.Histórias se cruzando a cada 30 segundos, coordenadas pelo farol. Ninguém pode entender... como uma tarde semi-ensolarada pode combinar tão bem com um estado plurifacetado de uma alma...e quão antagônico pode parecer.
Assim como a mim, percebo a cidade... construções do século XVIII mescladas á arranha-céus...e tudo evolui.E tudo, um belo dia se transforma em apenas algumas frases, manias,sorrisos... que se observa por sobre o ombro...o ombro do instante fecundo. O prelúdio do porvir estagnado... Mas ainda pulsa.
E só agora me observo sentada... nesta tarde. Como uma tarde sem igual, enfim.
Tenho à minha face neste momento, todas as cores de seus olhos. O céu, de um cinza dolorido, é o que mais venero. E como que a fecundar sua noiva cósmica, esse céu respinga lenta e timidamente suas gotículas de contrição sobre mim. E ninguém consegue ver nada mais que isso. Nada além da garotinha rodando em retrocesso pelo poste... toda engomadinha...Somente muito aquém de um selo ao revés.
Emoldurada sob a sombra de meu menino-anjo.
È como parte da sonata, que não se cumpriu. O bater de suas asas acalentando o Silêncio sepulcral, o vazão habitado por memórias de um esquecimento com sobrenome, era um palpite tão tímido... e invasivo. E quando se percebe... parece tão... impalpável, uma vez que nem quase posso crer...mas está ali.
(...)
Novamente me deparo com uma página branca que espera tranqüila e sôfega, os primeiros respingos de uma vã melodia a uma mente preparada a ela. Não estará... não é mesmo?! Então... descubro a espera, desnudando seus segredos e ensinamentos...sugando e lambendo cada fresta...deleitando-me neste caminho.
Aproveitar e lotar o lapso de acaso. Um piegas recomeço para uma camada insólita do tempo. Arritmia de meus passos recua ao que se sabe, mas se esquece de lembrar. Agora, uma sonoridade com marcas precisas.